Monitoramento por drones identifica 280 criadouros do Aedes aegypti no Centro
De acordo com o levantamento realizado, entre os pontos mapeados, 57,9% foram referentes a piscinas e fontes; 15% são de pontos relacionados ao descarte de lixo, como plásticos, latas, sucatas e entulhos; 11,8% a barris e tambores; 5% a pneus; 4,6% a caixas d’água elevadas; 4,6% a lajes com acúmulo de água; 0,7% a poços; e 0,4% a máquinas e equipamentos em pátios.
Após o mapeamento, os agentes de combate às endemias (ACE) realizam visitas domiciliares para a remoção, eliminação, cobertura ou tratamento dos focos, mas alguns pontos permanecem pendentes e sob monitoramento.
A coordenadora da Vigilância em Saúde, Leninha Severo, destaca que o uso da tecnologia aliado ao trabalho das equipes de campo tem trazido resultados importantes, no entanto, ainda há resistência da população em abrir as portas para os agentes.
“O uso de drones permite um alcance maior e mais preciso, especialmente em áreas de difícil acesso. Com a estratégia, conseguimos agir com mais agilidade e assertividade. Estamos em período sazonal, com condições climáticas favoráveis para a disseminação mais rápida do vetor. Por isso, precisamos manter os cuidados para prevenir estes focos”, destaca.
O relatório final da primeira fase do monitoramento foi enviado para a Superintendência Regional de Saúde de Uberaba (SRS). A equipe da Vigilância Ambiental aguarda o retorno para dar início à fase de tratamento e à expansão do monitoramento para novas regiões da cidade.