Araxá recebe nova etapa de sobrevoos por drones no combate à dengue

A Vigilância Ambiental de Araxá iniciou nesta quinta-feira (27) uma nova fase das ações de combate à dengue com o uso de drones. A tecnologia foi novamente adotada para identificar possíveis criadouros de proliferação do mosquito Aedes aegypti em áreas estratégicas do município. Nesta etapa, serão executados dois ciclos de sobrevoos, totalizando 1.000 hectares mapeados.

O primeiro ciclo contou com o monitoramento de 563 hectares, distribuídos nos bairros: Pão de Açúcar, Novo Pão de Açúcar I, II, III e IV, Novo Horizonte, Jardim Natália, Jardim das Oliveiras, Santo Antônio, Mangueiras II, Veredas da Cidade, Vila Estância, Novo Santo Antônio, Mangabeiras I, II, III, IV e V, Jardim das Primaveras, Vila Guimarães e Pedro Pezzuti.

De acordo com o supervisor geral dos agentes de endemias, Paulo Henrique Honorato, o uso dos drones tem sido uma estratégia importante para o enfrentamento da dengue.

“A tecnologia nos permite alcançar locais de difícil acesso, ampliando nossa capacidade de identificar pontos de risco e agir com antecedência. Já tivemos resultados positivos nos ciclos anteriores, e essa nova etapa será decisiva para reforçar a prevenção antes do período chuvoso, que é o de maior incidência do mosquito”, destaca.

Araxá já havia recebido a primeira etapa de sobrevoos entre novembro do ano passado e abril deste ano, quando foram realizados cinco ciclos de monitoramento aéreo, que também abrangeram uma área de 1.000 hectares.

Os drones, equipados com câmeras de alta precisão, auxiliaram na identificação de áreas com acúmulo de água, terrenos baldios e locais de difícil acesso. A partir das imagens captadas, as equipes de combate às endemias estruturaram ações de campo, eliminaram possíveis criadouros e reforçaram as orientações aos moradores sobre medidas preventivas.

“Mesmo com o apoio dessa tecnologia, a colaboração da população continua sendo essencial. A orientação é eliminar recipientes que possam acumular água e permitir o acesso dos agentes aos imóveis” reforça Paulo Henrique.